terça-feira, 29 de setembro de 2009

BioTV 2

Bem, nesse vídeo (acessem logo pois acho que vai sair do ar) retrata o que o aquecimento global faz com relação aos seres vivos.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Provas Comentadas!!!!!!!!!

Olá alunos DAMAS.....
Está disponível as provas comentadas....
Mas tem um probleminha: a parcial apagou do meu HD. Mas não se preocupem pois tenho backup, só não sei onde se encontra.
Amanhã estará disponível a parcial.
Bons estudos.......

Disponível em: skydrive Biologia

Os arquivos começam como 3º bimestre!!!!!!!!

sábado, 19 de setembro de 2009

O céu é o limite?

O atletismo vem sendo sacudido há cerca de um ano. O responsável por essa revolução é um sorridente rapaz de apenas 23 anos chamado Usain Bolt. Os feitos desse atleta jamaicano têm levado os estudiosos do esporte a se questionar sobre quais seriam os limites naturais para a capacidade fisiológica humana e até quando veremos quebras de recordes nas diversas modalidades do atletismo.
Em duas ocasiões, Bolt venceu os 100 e os 200 metros rasos e participou da equipe vencedora do revezamento dos 4x100 metros rasos: nas Olimpíadas de Pequim (China), em agosto de 2008, e, mais recentemente, no Mundial de Atletismo em Berlim (Alemanha), no mês passado.
Nas duas competições, Bolt superou com enorme facilidade o recorde mundial nos 100 metros rasos. Em Berlim, o atleta obteve mais um feito: ele se tornou o detentor da quebra do recorde dos 100 metros rasos com a maior diferença da história, incríveis 0s11 (11 centésimos de segundo) abaixo da marca anterior! Além disso, em Pequim, o atleta jamaicano também suplantou com um sorriso nos lábios o recorde dos 200 metros, que já durava 12 anos.
Os resultados obtidos pelo fenômeno Bolt chamam ainda mais a atenção quando levamos em conta que quebras de recorde mundial no atletismo masculino são fenômenos raros. As marcas costumam se manter por longos períodos – em média, por cerca de 8 anos e 11 meses. Os recordes femininos no atletismo duram mais, 14 anos e 9 meses, em média.
Em outras modalidades, como a natação, a quebra de recordes é bem mais comum e ocorre, em média, com intervalos de poucos meses. Por que será que isso ocorre no atletismo? Estaríamos perto de alcançar os limites fisiológicos humanos? Ou teríamos tido gerações de atletas menos qualificados e, portanto, incapazes de suplantar as marcas anteriores?

Previsões
Pesquisas conduzidas por Mark Denny, professor da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, e publicadas no final de novembro de 2008 no Journal of Experimental Biology analisaram a evolução histórica e os limites para o desempenho atlético humano em comparação com o desempenho de cães e cavalos utilizados em corridas. A partir da análise dos dados obtidos, foi também previsto quando essas marcas humanas seriam alcançadas.
Os resultados indicam que provavelmente já foi alcançado o limite para o desempenho atlético de cães e cavalos de corrida. Apesar da melhoria recente das técnicas de criação e de seleção genética, houve poucas alterações na velocidade desses animais nas últimas décadas.
O mesmo já não vale para a velocidade humana: ao analisarmos os resultados registrados desde os primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, realizados em 1896 na Grécia, pode-se concluir que ainda não atingimos o limite em nenhuma das modalidades atléticas.
Contudo, segundo essa investigação, os limites humanos não estão distantes. Nos 100 metros rasos, por exemplo, Denny estima que o limite humano máximo esteja próximo de 9s48, 10 centésimos de segundo abaixo dos 9s58 cravados por Bolt em Berlim.
Entre as mulheres, o recorde atual dos 100 metros rasos (10s49) se mantém há 20 anos e pertence à norte-americana Florence Griffith-Joyner. Denny supõe que o limite máximo para essa prova seja de aproximadamente 10s19. Já a maratona feminina deve de ser a primeira prova a ter o seu limite máximo alcançado. O recorde atual dessa modalidade (2h15min25), batido em 2003 pela inglesa Paula Radcliffe, poderá ser reduzido em mais 3 minutos apenas, alcançando algo em torno de 2h12min41s.

O efeito Bolt
No entanto, as previsões de Denny podem não estar totalmente corretas, e parte das falhas em seus cálculos ficou clara depois dos resultados obtidos por Bolt. As previsões dos limites atléticos humanos dependem da análise da tendência das marcas previamente obtidas. É aí que está o problema!
Para entendermos como são feitos esses estudos, analisemos um trabalho similar realizado pelo estatístico Tatsuo Tabata, pesquisador do Instituto de Avaliação de Dados e Análises, no Japão. Ele elaborou um modelo que considerou todos os recordes na prova dos 100 metros rasos.
Segundo os dados desse modelo, o recorde de Bolt em Pequim deveria ser esperado somente em 2030. A marca obtida por Bolt em Berlim, por sua vez, era aguardada para um pouco antes de 2040!
Devido às façanhas de Bolt, foi preciso reajustar as equações para calcular a velocidade humana máxima. Até 2005, as análises conduzidas pela equipe de Tabata sobre a evolução dos recordes na prova de 100 metros rasos permitiam um bom ajuste com uma função exponencial que empregava uma constante e considerava um valor limite para essas marcas.
Os dados registrados até 2005 geravam limites máximos de 9s66 para os recordes dos 100 metros rasos. Quando, após a vitória de Bolt em Pequim, foram levados em conta os resultados alcançados até 2008, as previsões feitas posteriormente chegaram a um patamar máximo de 9s43. Um ano depois, com o novo recorde do jamaicano em Berlim, as expectativas diminuíram para um limite de 9s09.
Você pode até estar pensando que esse tipo de investigação não leva a nada e que se trata de um simples exercício vazio de futurologia. Porém, o uso da análise de séries históricas para a realização de previsões tem um profundo significado e se aplica às mais diversas áreas da ciência. A previsão do surgimento de uma nova epidemia de gripe, a análise do grau de destruição das florestas tropicais ou dos efeitos dos gases estufa são apenas alguns exemplos de aplicações possíveis desse método.
De qualquer forma, após o fenômeno Bolt, podemos chegar a algumas conclusões. Em primeiro lugar, vemos que os modelos empíricos para descrever os limites do desempenho humano no atletismo são ainda muito pobres. Além disso, notamos que é muito difícil prever algo que dependa da biologia humana, cheia de minúcias e, muitas vezes, sujeita ao imponderável.
Devemos sempre ter em mente que esses valores foram calculados por matemáticos e que, obviamente, não levam em conta a fisiologia humana. Eles trabalham simplesmente com dados e pressupõem que os ganhos de velocidade humana foram desacelerando gradualmente até que alcancem um limite máximo.
Provas curtas e longas
A melhoria nos tempos das corridas pode estar diretamente relacionada com a distância percorrida em cada prova. Isso é o que sugere uma análise da progressão e das tendências dos recordes mundiais conduzida por Giuseppe Lippi, da Universidade de Verona (Itália). Seu trabalho considerou nove modalidades olímpicas, entre as quais os 100, 400, 1.500, 10.000 metros rasos e a maratona. Trocando em miúdos, os resultados indicam que as provas mais longas apresentam maiores evoluções do que as provas mais curtas.
Segundo esses pesquisadores, as melhorias nos tempos das provas de atletismo podem ser explicadas por diversos fatores, como avanços nas metodologias de treinamento e nos equipamentos utilizados nas provas, maior conhecimento da fisiologia desportiva, mudanças sociais e ambientais e mesmo doping.
Além disso, a equipe de Lippi observou que as maiores evoluções nos tempos das corridas foram alcançadas pelas mulheres, e não pelos homens. Contudo, acredita-se que as mulheres jamais alcançarão os homens, pois historicamente os tempos mais velozes para as mulheres são sempre de 9,3% a 13,4% mais lentos do que os dos homens.
Lippi e sua equipe também observaram que a melhoria nos tempos de diversas modalidades do atletismo olímpico parece ter atingido um patamar. Essa observação se alinha com as previsões feitas por outros pesquisadores como Tabata, cujos modelos de evolução do desempenho atlético parecem se ajustar bem a certas modalidades como, por exemplo, o salto em distância, que tem apresentado nos últimos anos uma diminuição marcante no registro de recordes – duas únicas quebras foram registradas desde 1968.
Atletas fora de série como Bolt podem subverter as tendências observadas e definir novos patamares para o atletismo, mostrando que a frieza dos números nem sempre pode prever eventos biológicos.
Seu tamanho (1,96 metro) e agilidade também fazem uma enorme diferença. Na final dos 100 metros rasos em Berlim, por exemplo, o jamaicano completou a prova com apenas 41 passadas e alcançou incríveis 44,44 km/h no auge de sua velocidade, com uma média de 37,58 Km/h.
Análises biomecânicas indicam que o jamaicano apresenta grande eficiência em seus movimentos e uma composição diferenciada de suas fibras musculares. Além disso, uma autoconfiança associada a um estado mental de prontidão fazem a diferença para seu desempenho.
Mesmo assim, haveria um limite para a capacidade humana? Em caso afirmativo, qual seria o menor tempo possível? Somente a história poderá nos dizer. Seja como for, certamente parte das respostas serão escritas com as sapatilhas douradas de Usain Bolt!

Fonte: Ciência Hoje

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

BioTV 1

Inaugurada hoje nova ferramenta de interação. É a BioTV. Nesse novo canal, estarei postando os mais interessantes vídeos. Episódio de hoje: Tubarão Baleia.

domingo, 13 de setembro de 2009

Hospedagem de arquivos

Ao lado, onde se encontra "sites recomendados" existe uma figura que representa a fecundação de um espermatozóide em um óvulo. Esse é a figura (imagem) oficial da Biologia. Clicando nessa imagem você acessará um endereço onde costumo hospedar alguns arquivos que alunos pedem ou que eu mesmo acho importante.
Acho interessante também a participação de vocês para que o blog esteja sempre interessante. Obrigado.

Eis a figura:

Desmatamento

Responda rápido: qual o bioma mais ameaçado do Brasil?
Se você respondeu Amazônia ou Mata Atlântica, está errado.
O Brasil desmata uma área de cerca de 20 mil quilômetros quadrados de cerrado a cada ano, o dobro do que é desmatado na Amazônia, disse nesta quinta-feira (10) o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, segundo a Agência Brasil.
A constatação é parte de um estudo do MMA que conclui que a degradação do cerrado é responsável pelo mesmo nível de emissões de gás carbônico que a floresta amazônica.
Minc anunciou a abertura de consulta pública para o PPCerrado (Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado), que vai coordenar e executar iniciativas que visam à redução do desmatamento na região.
O ministro defendeu a aprovação da proposta de emenda à Constituição que transforma em patrimônios nacionais o cerrado e a caatinga, e tramita há 14 anos. “É importantíssimo que estendamos o monitoramento do desmatamento também a outros biomas, como a Caatinga, o Pantanal e o Pampa”, afirmou Minc.
A partir de junho de 2010, segundo ele, será possível apresentar metas de redução do desmatamento de todos os biomas. “A base do plano será apresentada ainda hoje. O cerrado é fonte da maior parte do manancial de águas do país e não pode ser prejudicado pelo agronegócio”, disse.
“Há dez anos, segundo nossos dados, tanto na Amazônia como no cerrado eram desmatados 20 mil quilômetros quadrados por ano. Felizmente conseguimos, por meio dos programas tocados pelo governo, reduzir pela metade o desmatamento no bioma amazônico. A má notícia é que ainda não conseguimos fazer isso pelo cerrado”, disse Minc, segundo informações da Agência Brasil.

Gabarito

Alunos (DAMAS 1º ano), eis o gabarito que vocês pediram:

1. a
2. a
3. b
4. c
5. c
6. b
7. corretas (II, IV e V)
8. c
9. e
10. b
11. b
12. a
13. b
14. e
15. b
16. e
17. b
18. d
19. b
20. d (fermentação)

Gabarito revisado

BioRádio 6

Pra ser Sincero
Engenheiros do Hawaii

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Hospedagem de Arqivos

Estou colocando disponível alguns arquivos de biologia em uma hospedagem

http://cid-1b575b3df379bd4d.skydrive.live.com/browse.aspx/Biologia

Bons estudos:

- O arquivo sobre Bioenergia já está disponível

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Fotossíntese e Quimiossíntese

FOTOSSÍNTESE – LUZ DO SOL CONVERTIDA EM ALIMENTO ORGÂNICO

A fotossíntese é um processo de conversão de energia solar em energia química armazenada em alimentos orgânicos. Por esse processo as plantas absorvem luz do Sol e, utilizando gás carbônico e a água, produzem a matéria orgânica que serve como reservatório de energia e liberam oxigênio para o ar.
As plantas retiram o gás carbônico do ar e a água é retirada do solo pelas raízes. Para absorver luz do Sol, todas as plantas precisam possuir o pigmento clorofila, de cor verde. Mesmo nas plantas cuja cor não é verde, há considerável quantidade de clorofila.
O armazenamento de substâncias orgânicas é muito importante para a planta, principalmente em ocasiões em que ela não pode fazer fotossíntese. Assim, a reserva energética contida na matéria orgânica por ela produzida durante o dia é vital para sua sobrevivência. Por outro lado, a produção de matéria orgânica na fotossíntese é fundamental para a sobrevivência dos demais seres vivos que, direta ou indiretamente, dependem das plantas. Ao fazerem fotossíntese, as plantas renovam o ar que respiramos. Cada vez que elas retiram um certo volume de CO2 do ar, igual volume de O2 é eliminado para o ar.
Podemos resumir esse complexo da fotossíntese como:



1. Onde Ocorre A Fotossíntese?

Nos organismos mais simples a fotossíntese ocorre no hialoplasma, que é onde se encontram dispersas as moléculas de clorofila, associadas a uma rede interna de membranas, que são extensões da membrana plasmática.
Nos organismos eucariontes a fotossíntese ocorre totalmente no interior dos cloroplastos.

A estrutura dos cloroplastos

Os cloroplastos são locais de síntese de matéria orgânica durante a fotossíntese.
Há cerca de 50 cloroplastos por célula. Cada um possui envoltório formado por duas capas membranosas de constituição química lipoprotéica, de modo idêntico à membrana plasmática. A membrana interna é pregueada e origina uma rede que se estende para o interior do cloroplasto, constituindo um sistema de lamelas.
Em certos pontos das lamelas há bolsas em formato de moedas, os tilacóides, que são os locais em que se situam os pigmentos responsáveis pela captação da energia solar.
Os tilacóides costumam aparecer empilhados. Esse conjunto é chamado de granum.
O espaço entre as lamelas é preenchido por um material semelhante ao existente no hialoplasma, o estroma. Nos tilacóides estão arranjados os chamados pigmentos –antenas. No estroma , ficam enzimas necessárias para a realização das reações químicas e que levarão à síntese de carboidratos.
Moléculas de clorofila, isoladas do cloroplasto, não conseguem efetuar sozinhas a fotossíntese. Um conjunto de ferramentas bioquímicas está organizado de maneira a permitir com sucesso a realização da fotossíntese.



2. O Papel Das Clorofilas Na Fotossíntese

A fotossíntese só pode ocorrer em seres vivos cujas células possuam pigmentos. Destaca-se a clorofila, de cor verde.
Outros pigmentos funcionam como acessórios na coleta da energia solar e complementam o papel desempenhado pela clorofila na fotossíntese. Dentre esses pigmentos acessórios podemos citar os carotenóides.

3. Luz, Componente Indispensável Da Fotossíntese

A luz é componente do amplo espectro de radiação eletromagnética provenientes do Sol, e que se propaga como ondas. Quanto mais energia uma onda tiver, menor será seu comprimento.
Dentro do amplo espectro apenas uma pequena parte é visível aos nossos olhos. Essa estreita faixa de comprimento de onda da luz visível corresponde às diferentes cores que são observadas.
Outra característica importante é a sua natureza corpuscular; a luz é caracterizado por incidir na forma de corpúsculo, os fótons. Os fótons são considerados “pacotes” de energia associados a cada comprimento de onda particular. Luz de pequeno comprimento de onda, como a violeta, possui fótons altamente energéticos. Luz de grande comprimento de onda, como a vermelha ou laranja, possui fótons pouco energéticos. As plantas aproveitam essa energia para a produção de matéria orgânica na fotossíntese.



4. A Interação Luz E Pigmentos Fotossintetizantes

Quando a luz atinge os pigmentos, ocorre a absorção de energia e um aumento de teor energético dos átomos, ficando excitados.
Nos átomos excitados, certos elétrons tendem a saltar para níveis mais elevados de energia, mas imediatamente tendem a voltar para os níveis anteriores que ocupavam antes de serem excitados. Nesse retorno, liberam a energia. Quando ocorre a emissão de luz, dizemos que há fluorescência.
Na membrana dos tilacóides o complexo de pigmentos (clorofila A e B, além de carotenóides) que funciona como uma antena, encontram-se associado a uma cadeia transportadora de elétrons, o fotossistema.
Funciona quando a energia captada pela antena é transferida de um pigmento a outro, até chegar a uma determinada molécula de clorofila A, chamada de “centro de reação”, localizada próximo da cadeia transportadora de elétrons. Quando o centro de reação da clorofila A recebe energia, um de seus elétrons é energizado, deixa a clorofila e salta para a cadeia transportadora de elétrons. Assim energizados, esse elétrons passa de um carregador para outro e, ao longo desse trajeto, a energia liberada é canalizada para reações que resultam em síntese de ATP e NADPH2.

5. A Fotossíntese Ocorre Em Duas Etapas

A fotossíntese ocorre em duas etapas: a primeira é a fase clara (ou fase fotoquímica) e a segunda é a fase escura (ou a fase química).
No geral, os eventos principais da fotossíntese são a absorção da energia da luz pela clorofila; a redução de um receptor de elétrons denominados NADP, que passa para NADPH2; a formação de ATP e a síntese de glicose.

Fase Clara – fotólise da água e liberação do oxigênio

Esta fase ocorre na membrana dos tilacóides e dela participam um complexo de pigmentos existentes no granum, aceptores de elétrons, moléculas de água e luz. Como resultado desta fase temos a produção do oxigênio, ATP (a partir de ADP + Pi) e também a formação de uma substância chamada de NADPH2. Tando ATP quanto NADPH2 serão utilizados na fase escura.
A luz penetra nos cloroplastos e atinge o complexo de pigmentos, ao mesmo tempo em que provoca alterações nas moléculas de água.
Um dos acontecimentos são as chamadas fosforilações, que está intimamente ligada aos fotossistemas: a cíclica, via em que várias moléculas de ATP são formadas em um processo cíclico com a participação de luz e moléculas de clorofila, e a acíclica, em que há quebra da molécula de água, formando TP e redução de NADP a NADPH2.
Na fosforilação cíclica, ao ser atingida pela luz do Sol, a molécula de clorofila libera alétrons. Esses elétrons são recolhidos por determinadas moléculas orgânicas, os aceptores de elétrons, que os enviam a uma cadeia de citocromos (substâncias associadas ao sistema fotossintetizantes e que são assim chamadas possuírem cor). Daí, os elétrons retornam à clorofila. Mas, qual a vantagem? A vantagem é que ao efetuar o retorno para a molécula de clorofila os elétrons liberam energia, pois retornam aos seus níveis energéticos originais. E essa energia é aproveitada para a síntese de ATP, que serão utilizadas na fase de escuro da fotossíntese. Resumindo: devido à ocorrência de síntese de inúmeras moléculas de ATP em um processo cíclico, com a participação da luz e da clorofila.
As moléculas de oxigênio liberadas na fotossíntese são provenientes de moléculas de água atingidas pela luz do Sol. O papel da água não se restringe a fornecer o oxigênio.
A ocorrência da fotossíntese nas plantas depende da participação de dois tipos de moléculas de clorofila – A e B – que atuam conjuntamente no processo de fotossíntese.
Inicialmente, a luz atinge a clorofila B, provoca a liberação de elétrons que pertencem a esse pigmento. Os elétrons liberados são captados por citocromos. Durante essa passagem dos elétrons de “mão em mão”, ocorre a síntese de ATP. A seguir, os elétrons são entregues pelos transportadores para a clorofila A, de onde serão encaminhados a outros aceptores para juntar-se à substâncias NADP e, assim, gerar NADPH2. Os elétrons liberados pela clorofila B não retornam, tendo se dirigido para a clorofila A, depois, para o NADP.
Ao serem atingidas pelo sol, moléculas de água são quebradas (ocorre a fotólise da água) e liberam prótons (H+), elétrons (e-) e moléculas de oxigênio (O2). Os prótons são captados por moléculas de NADP, que se convertem em NADPH2; moléculas de oxigênio são liberadas para o meio; e os elétrons voltam para a clorofila, repondo aqueles que ela perdeu no inicio do processo. Toda essa caracteriza a chamada fosforilação acíclica. Resumindo: os elétrons liberados da clorofila B não retornam para ela, não havendo a execução de um ciclo. O que fazem é caminharem da clorofila b para a clorofila a e, desta, para ao NADP.

OBS: Ambos os processos liberam ATP mas só a acíclica produz NADPH2.

Fase Escura – produção de glicose

Nessa fase a energia contida nos ATP e os hidrogênios dos NADPH2 serão utilizados para a construção de moléculas de glicose. A síntese de glicose ocorre durante um complexo ciclo de reações, denominado ciclo de Calvin-Benson ou ciclo das pentoses, do qual participam vários compostos simples.
Durante o ciclo, moléculas de CO2 unem-se umas às outras formando cadeias carbônicas que levam à produção de glicose. A energia necessária para o estabelecimento das ligações químicas ricas em energia é proveniente do ATP e os hidrogênios que promoverão a redução dos CO2 são fornecidos pelos NADPH2.


QUIMIOSSÍNTESE

Existem seres que não possuem pigmentos clorofilados. Esses seres são as bactérias, como as nitrobactérias e ferrobactérias, e que conseguem energia através de um processo chamado quimiossíntese.
A quimiossintese é um processo análogo ao dá fotossíntese, tanto que suas equações são praticamente iguais. A única diferença é que a quimiossíntese ocorre na ausência de luz. Para suprir a falta da luz como fonte de energia, esta é conseguida pela oxidação de compostos inorgânicos como o nitrito, amônia, óxidos de ferro, etc..
Um exemplo prático da quimiossíntese são as bactérias quimiossintetizantes Nitrossomonas. Essas bactérias oxidam a amônia, que é obtida da decomposição da matéria orgânica morta. A amônia é oxidada e se converte em ácido nitroso (ou nitrito) e água. Essa oxidação libera energia, que é utilizana na conversão de CO2 e H2O em carboidratos.

BioRádio 5

Bob Marley
Get up, Stand up
muito bom***

3 de Setembro - Dia Nacional do Biólogo

Ser Biólogo...

Biólogo não cheira, estimula os bulbos olfativos.
Biólogo não toca, recebe estímulos tácteis.
Biólogo não respira, quebra carboidratos.
Biólogo não tem depressão, tem disfunção no hipotálamo.
Biólogo não admira a natureza, analisa o ecossistema.
Biólogo não elogia, descreve processos.
Biólogo não tem reflexos, tem mensagens neurotransmitidas involuntariamente.
Biólogo não facilita discussões, catalisa substratos.
Biólogo não transa, copula.
Biólogo não admite algo sem resposta, diz que é hereditário.
Biólogo não fala, coordena vibrações nas cordas vocais.
Biólogo não pensa, faz sinapses.
Biólogo não toma susto, recebe resposta galvânica incoerente.
Biólogo não chora, produz secreções lacrimais.
Biólogo não espera retorno de chamadas, espera feedbacks.
Biólogo não se apaixona, sofre reações químicas.
Biólogo não perde energia, gasta ATP.
Biólogo não divide, faz meiose.
Biólogo não falece, tem morte histológica.
Biólogo não beija, permuta microorganismos.

Parabéns Biólogos

Falta de níquel nos oceanos produziu oxigênio da atmosfera

A atmosfera original da Terra deve ter sido insuportável ─ até mortal ─ para qualquer organismo que dependesse do oxigênio para respirar. Esse elemento simplesmente não existia, pelo menos até aproximadamente 2,4 bilhões de anos. Foi quando aconteceu o que os cientistas chamam de Evento da Grande Oxidação.
No entanto, alguns pesquisadores acreditam ter encontrado agora pistas sobre o que pode ter provocado essa mudança.
A exposição ao ar de sulfuretos terrestres aumentou o sulfato e o domínio ecológico de microrganismos redutores de sulfatos sobre os metanogênicos foi apontado como causa provável do colapso de metano. Mas essa explicação é difícil de conciliar com os registros geológicos. Formações de ligas de ferro preservam a história da abundância do elemento no oceano, durante período pré-Cambriano, e pode nos dar uma ideia da vida microbiana primordial e sua influência na evolução no nosso planeta.
Em trabalho publicado na Nature de abril, os autores ─ liderados por Kurt Konhauser da University of Alberta, Canadá ─ relataram uma redução na proporção entre o níquel e o ferro molares, registrada em ligas de formações ferríferas datadas de aproximadamente 2,7 bilhões de anos. Segundo Konhauser, essa redução é atribuída a uma diminuição no fluxo de níquel para os oceanos, provocada pelo arrefecimento da temperatura do manto superior e pela diminuição na erupção de rochas ultramáficas, ricas em níquel, na época.

Matéria originalmente publicada na Scientific American Brasil - http://www2.uol.com.br/sciam/