domingo, 26 de junho de 2011

BioEsquema 4

Olá Galerinha!
Esquema do Sistema Urinário (Sistema Excretor).
Bons estudos!!!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

BioEsquema 3

Olá galera!!!

Mais um esquema para auxiliar nos estudos!!
Hoje disponibilizarei um esquema do sistema cardiovascular.

Bons estudos!!

BioTV 6

Olá galera, bom dia!!
Um excelente vídeo sobre sistema respiratório.
Bons estudos!!!!!!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A Receita Da Vida

Experimento Da "Sopa" Criadora Dos Primeiros Seres Vivos Chega Aos 50 Anos Cercado De Controvérsias

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Quando o estudante de química Stanley Miller e seu professor Harold Urey conseguiram fabricar em laboratório algumas moléculas simples usadas por seres vivos, a criação de uma teoria consistente para explicar a origem da vida parecia não estar longe. Mas não foi o que aconteceu.

O experimento que mudou a maneira de os cientistas pensarem sobre a origem da vida na Terra completa no dia 15 de maio seu 50º aniversário de publicação, mas o clima da festa parece ser diferente daquele vivido em 1953.

Após meio século de pesquisas, cientistas já se deram conta de que o primeiro ser vivo - o micróbio "Adão" ancestral de todas as formas de vida que já passaram sobre a Terra - devia ter uma bioquímica bem diferente de qualquer organismo conhecido hoje. Quando Miller bolou o experimento há 50 anos, sua intenção era testar uma teoria do russo Alexander Oparin. Ele supôs que há 4 bilhões de anos, quando teria surgido a vida, a atmosfera da Terra não tinha oxigênio. As moléculas que formaram o primeiro micróbio teriam surgido pela ação de relâmpagos em uma mistura gasosa de amônia, metano e hidrogênio, sobre um caldeirão oceânico emanando vapor de água. O cenário exótico ganhou o apelido de "sopa primordial".

Reproduzindo essa mistura em laboratório, Miller surpreendeu a comunidade científica ao revelar que tinha conseguido produzir alguns tipos de aminoácidos, os "tijolos" moleculares que compõem as proteínas dos seres vivos.

Após alguns anos, geólogos mostraram ser improvável a Terra ter abrigado essa atmosfera exótica. Mas o trabalho de Miller continua motivando pesquisas sobre a origem da vida, um dos enigmas mais desafiadores da ciência.


Primeiro Ser Vivo Sumiu Sem Deixar Pistas Materiais

Em 1953, ao mesmo tempo em que um estudo de Urey e Miller sobre o experimento era examinado para publicação na revista britânica "Nature", passava pelas mãos dos editores o manuscrito de Francis Crick e James Watson sobre a estrutura do DNA, a molécula que guarda informação para o desenvolvimento de todos os seres vivos. A partir daquele ano, os cientistas teriam à mão a lista dos cinco tipos de ingredientes moleculares para fazer um ser vivo: aminoácidos (compõem as proteínas), açúcares, fosfatos e bases nitrogenadas (compõem o DNA). O problema é que, mesmo que jogássemos essas moléculas em uma sopa, seria impossível o movimento aleatório ter formado de uma hora para outra uma estrutura tão complexa quanto um ser vivo. A natureza teve que seguir uma receita em muitos passos, e os cientistas ainda tentam saber quais foram.

"O estudo da origem da vida difere marcadamente de outros problemas científicos porque tem como meta a reconstrução de um passado remoto do qual conhecemos muito pouco", diz José Fernando Fontanari, professor do Instituto de Física de São Carlos (USP). Ele se dedica, com seu grupo de pesquisas, a resolver alguns dos quebra-cabeças que impedem a formação de uma teoria consistente e abrangente para a origem da vida. Essa meta, por enquanto, é um desafio, pois há diversas teorias restritas apenas a partes do problema, e muitas não se encaixam umas nas outras. Fontanari, que tem vários estudos sobre o assunto publicados na revista "Physical Review Letters", compara seu trabalho com o de um detetive encarregado de resolver um crime sem vestígios materiais. "O melhor que se pode fazer é propor cenários que poderiam ter ocorrido", diz.

A maior das dificuldades para esses cientistas talvez seja a total ausência de fósseis dos primeiros seres a habitar a Terra. Mesmo os registros de vida mais antigos que se conhece parecem ser de micróbios bastante desenvolvidos. Já foram encontrados fósseis de estromatólitos (um tipo de colônia de micróbios) com 3,5 bilhões de anos de idade. Mas os seres unicelulares que os formaram provavelmente já eram bastante parecidos com bactérias de hoje em dia. Fósseis microbianos, aliás, são um assunto bastante controvertido. Alguns pesquisadores acham que o sinal mais antigo da vida não possui mais de 2,7 bilhões de anos.

Sem ter fósseis à mão, cientistas tentam agora achar alguma pista sobre a origem da estrutura bioquímica dos seres vivos. O problema é que as duas peças-chave da vida de hoje em dia - o DNA e as proteínas - provavelmente não estavam presentes nos seres vivos que surgiram há cerca de 4 bilhões de anos.


Requentando A Sopa

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Apesar de os dados do experimento de Urey-Miller serem bastante questionáveis hoje, muitos estudiosos que pesquisam a origem da vida o consideram o marco mais importante da área. Até 1953, ainda era disseminada entre cientistas a crença de que a vida seria produto de alguma lei misteriosa da natureza, e não poderia ser explicada pela química convencional. "Mas Miller mostrou que a origem da vida era um assunto que podia ser investigado cientificamente", diz o químico Leslie Orgel, do Instituto Salk, da Califórnia, um dos mais influentes hoje nesse campo de estudo.

Os aminoácidos obtidos por Urey e Miller não eram de todos 20 tipos existentes, e até hoje nenhuma mistura de gases em testes do estilo "sopa primordial" foi capaz de produzir sozinha todas as variedades. O ambiente usado no teste de Miller era inspirado na atmosfera de planetas gigantes, como Júpiter, que tem uma composição não-oxidante, diferentemente da Terra primitiva. "É bem possível que alguns aminoácidos tenham vindo de outros planetas. Eles podem ter aparecido lá pelo mecanismo proposto por Miller", diz Orgel. Não por acaso, já se achou aminoácido em meteoritos.


Nem Ovo, Nem Galinha

O DNA é hoje o guardião de toda a informação genética das espécies e é nele que ficam as "instruções" usadas pelo organismo para fazer proteínas - as moléculas que de fato "trabalham" para manter uma célula viva. O problema é que, para poder se reproduzir e deixar "descendentes", o DNA precisa de uma proteína, chamada polimerase. Se perguntarmos quem surgiu primeiro, caímos num paradoxo do tipo ovo-galinha: um depende do outro.

DNA e proteínas compõem a maquinaria celular de qualquer ser vivo conhecido, seja ele um humano, uma ameba ou uma bactéria. Temos essa semelhança com micróbios porque tivemos um ancestral em comum - um ser unicelular também baseado em DNA e proteínas. Acontece que esse micróbio não foi o primeiro a habitar a Terra, e não temos como deduzir de cara o que veio antes dele. Mesmo que já tivéssemos mapeado o genoma de todos os seres vivos de hoje, o máximo que poderíamos fazer seria mostrar como era o último ancestral comum. O primeiro ser vivo, ancestral desse ancestral comum, continuaria sendo um mistério.

A principal solução que cientistas propõem para explicar a origem do sistema interdependente de DNA e proteínas está em uma outra molécula, o RNA (sigla de ácido ribonucléico, em inglês). O RNA é hoje uma espécie de intermediário entre o DNA e a síntese de proteínas, mas os cientistas acreditam que nem sempre ele teve esse papel secundário.

O RNA tem uma estrutura linear de polímero (molécula em corrente) semelhante ao DNA, por isso também é capaz de guardar informação genética. Na verdade ele é quem "lê" a informação do DNA e a transporta para sintetizar proteínas. Além disso, ele é capaz de atuar como alguns tipos de enzimas, proteínas que controlam reações químicas da célula.

Essa versatilidade do RNA levou o bioquímico Leslie Orgel, do Instituto Salk, na Califórnia, a criar uma solução teórica tida até hoje como a mais plausível. Sua idéia, lançada no fim da década de 60, era a seguinte: caso uma enzima de RNA fosse capaz de se auto-replicar, poderia ao mesmo tempo guardar informação genética e sustentar o metabolismo de um ser vivo - tudo isso sem precisar do DNA e da polimerase. Orgel previa a existência de um mundo de micróbios de RNA, que só foram desbancados pela seleção natural após surgir o primeiro ser vivo com DNA, molécula muito mais eficaz na tarefa de guardar informação genética e impulsionar a evolução.


Como Foi O Experimento

Uma cavidade com água fervente simulava o oceano primitivo. O vapor reagia com outros gases em meio a descargas elétricas, simulando trovões. O produto da reação era resfriado, e após alguns dias as amostras eram recolhidas para análise.

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"A grande conquista dos últimos 50 anos para nosso campo de pesquisa é o consenso geral em torno da proposta do mundo de RNA", disse Orgel a GALILEU. E isso pode ser considerado meio caminho andado, porque obter consenso nessa área de pesquisa não é fácil. Basta ver o desacordo sobre as teorias para explicar o mundo pré-RNA. Há discussão para saber se a vida surgiu em água fria ou quente, doce ou salgada etc. "Muitos campos da ciência caminham para um período em que há muita especulação antes que haja tecnologia disponível para responder à questão", diz.

Para Orgel, cedo ou tarde a ciência será capaz de descartar teorias e ficar com apenas umas poucas. "Não sei quanto pode demorar, mas deve ser algo entre 5 e 50 anos."

Outro ponto mais ou menos consensual nas teorias sobre a vida primitiva é o fato de que o RNA não foi a primeira molécula auto-replicante a surgir. A ribose, o açúcar que forma a base do RNA, tem estrutura frágil demais para ter surgido em concentrações grandes o suficiente para dar início à vida. O RNA seria a evolução de uma outra molécula mais simples, só que não tão eficiente. "Aí entramos em território desconhecido, pois ninguém sabe ainda qual era", diz Orgel. Pode ter existido mais de uma molécula replicadora antes do RNA.

Resta aos cientistas tentar elaborar hipóteses plausíveis, bolando moléculas com características adequadas para encaixar no quebra-cabeça. Uma dessas criações de laboratório foi objeto do estudo mais recente de Stanley Miller, na Universidade da Califórnia em San Diego. Ele realizou em 1999 um experimento semelhante ao de 1953 (mas com ingredientes diferentes) gerando uma molécula batizada de "PNA" (sigla de ácido nucléico peptídico, em inglês). Outra molécula candidata a precursora do RNA também foi criada artificialmente na Califórnia, pelo Instituto Scripps. Ela se encaixa no RNA, mas é bem mais estável.

Essas invenções bioquímicas ajudam os cientistas a ter uma idéia melhor de o que pode ter acontecido, mas não são capazes de traçar o caminho de volta da evolução na Terra primitiva. "Não acho que chegaremos à teoria de que uma única molécula originou a vida", diz Orgel. "Teremos à mão uma família de moléculas em potencial."


"Pizza Primordial"

clip_image009A origem das moléculas replicadoras não é a única etapa desconhecida sobre a origem da vida. No ano passado, Fontanari publicou um trabalho teórico sobre problemas na origem da síntese protéica: uma molécula "viva" que saísse fabricando proteínas a esmo não tiraria proveito de sua habilidade se fosse incapaz de manter-se perto do seu produto. A resposta para isso é que a vida provavelmente originou-se numa superfície mineral, talvez dentro de pequenas fendas, e não "solta" na sopa primordial. "Já se fala na noção de uma 'pizza primordial' em lugar da sopa", diz Fontanari.

A origem da vida em uma superfície mineral é uma idéia que tem conquistado cada vez mais adeptos, com o acúmulo de evidências em seu favor. Na Terra primitiva, alguns minerais podem ter sido ótimos catalisadores para a replicação de moléculas ainda incapazes de atuar como suas próprias enzimas. Entre os locais onde poderia residir essa "pizza mineral" estão as fontes hidrotermais submersas no oceano, aquecidas por atividade vulcânica. Um dos pesquisadores que trabalha com essa hipótese é o britânico Michael Russell, da Universidade de Glasgow, na Escócia. Seu estudo mais recente, publicado em dezembro último, diz que o berço da vida seria a estrutura porosa de pequenas cavidades em minerais de sulfito de ferro, presente nessas fontes.

"Sulfito de ferro é um material bem macio", diz Russell. Essas microcavidades teriam sido as primeiras células, e dentro delas teriam surgido as condições favoráveis para a vida se originar. A membrana celular, a "bolsa" que envolve as células de hoje, teria surgido a partir daí. "Nós achamos que o aspecto mais importante da vida é a membrana e que ela foi a primeira coisa a surgir", afirma. Russell diz que sua teoria deve ser submetida a testes experimentais, algo que ainda pode demorar.

"Origem da vida é um problema complicadíssimo, com muito poucos cientistas trabalhando nele, e pouca verba", diz. "Acho que dentro de uns 20 anos vamos ver experimentos importantes." A previsão até que pode ser encarada com algum otimismo. Não seria nada mal levar menos de um século para contar uma história de 4 bilhões de anos.


A Vida Como Ela Era

Os ingredientes dos seres vivos antes de surgir o DNA:

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Tijolos Orgânicos

Antes do primeiro ser vivo aparecer, era necessário que estivessem à sua disposição as moléculas orgânicas relativamente simples, como aminoácidos, açúcares e bases nitrogenadas, que juntas formam as moléculas mais complexas dos seres vivos. Acredita-se que a maioria desses ingredientes tenha se formado em reações químicas na Terra primitiva, mas algumas podem ter chegado ao planeta em meteoritos ou cometas.




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Moléculas Auto-Replicadoras

A condição básica para a origem da vida é o surgimento de um polímero (molécula linear formada por várias moléculas-bases encadeadas) capaz de se auto-copiar sem a ajuda de outras moléculas. Já se mostrou que o RNA (ácido ribonucléico) seria capaz de fazer isso, mas provavelmente ele foi precedido por uma molécula (ou moléculas) mais simples, um proto-RNA.




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Parede Celular

Outro elemento fundamental da vida terrestre é a membrana celular, que nos organismos de hoje protege o material genético de degradação e cria um limite físico para o ser vivo. Alguns pesquisadores acham que ela pode ter surgido antes da primeira molécula replicadora.




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RNA

O RNA provavelmente foi a primeira das moléculas genéticas conhecidas a surgir, pois seria capaz de fazer sozinho aquilo que os seres vivos de hoje só conseguem fazer com ajuda das proteínas. Moléculas de RNA atuariam como catalizadoras - promotoras de reações químicas -, sendo capazes de copiar a si próprias.




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Proteínas

Uma grande conquista das moléculas replicadoras foi a habilidade de fazer proteínas colando aminoácidos. Proteínas são catalisadoras muito melhores e mais especializadas do que moléculas de RNA. Alguns estudiosos acreditam que mesmo antes do RNA catalítico, o código genético já era capaz de produzir algumas proteínas simples.




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DNA

Quando a vida ainda era unicelular, mas já tinha se tornado um bocado complexa, o DNA tomou o lugar do RNA como guardião da informação genética, pois era uma molécula muito mais resistente à degradação. O RNA passou então a exercer um papel de intermediário entre o DNA e os aminoácidos, na produção das proteínas. Hoje o material genético é incapaz de se replicar sem a ajuda de proteínas.



Ilustrações: Daniel das Neves

Revista Galileu – por Rafael Garcia (clique aqui pra ver na íntegra a reportagem)

O novo mapa do Brasil

Entrevista retirada do site da Galileu (para ver na íntegra, clique aqui.)

Propostas no Congresso podem criar mais 11 unidades da federação

No começo do ano, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que propunha a criação de um plebiscito para dividir o Pará em três novos estados: Pará, Tapajós e Carajás. Além dessa votação, oito projetos de lei que propõem a criação de novos estados no país tramitam na Câmara. Entre eles, estão a criação do Maranhão do Sul, do Mato Grosso do Norte e do Estado do Rio São Francisco, na Bahia. Se todos fossem aprovados, o Brasil teria 33 estados, um Distrito Federal e quatro territórios – porções fronteiriças do País que seriam administradas diretamente pelo governo federal. Mas, segundo o economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Rogério Boueri, essas novas unidades federativas não seriam capazes de sustentar sozinhos. “Eles seriam muito caros e o governo federal teria que cobrir a diferença”, diz.

Veja entrevista completa com o economista:

Em 2008, você realizou um estudo mostrando que a criação de novos estados no Brasil seria financeiramente inviável. Isso mudou de lá para cá?
Não. Eu desenvolvi uma metodologia pra estimar quanto custa o funcionamento da maquina pública dos estados. Se soubermos qual vai ser a população e o PIB de um novo estado, conseguimos calcular quanto esse estado vai gastar. Atualizando os números do meu estudo de 2008, a criação dos estados de Tapajós e Carajás traria um déficit de dois bilhões de reais por ano.

E de onde sairia o dinheiro para cobrir esse déficit? Do governo federal?
Isso não está especificado, mas não tem existe alternativa. Na proposta de criação dos novos estados, um dos defensores diz que primeiro deveria ser aprovada a criação do estado, para depois se pensar nos custos. Isso deixa claro que ele sabe que o estado vai ter um custo e alguém vai ter que bancar.

De onde veem esses custos?
No caso do Pará, nós vamos ter um monte de estruturas em triplicidade. Por exemplo, vamos ter três executivos: três governadores, três conjuntos de secretários e assessores. Teremos três assembléias legislativas, três justiças estaduais. Enfim, todo um aparato para o funcionamento de um estado. Além de tudo, esses custos possivelmente estão subestimados. Não estou calculando o preço de nenhum tijolo para construir prédios novos ou asfalto para construir estradas. Essa infra-estrutura toda terá que ser paga por alguém. No caso do Tocantins, o último estado a ser criado no Brasil, foi o governo federal quem bancou. Durante dez anos ele ficou suplementando as verbas do estado.

Como é possível saber se um novo estado será capaz de se sustentar?
O que eu faço é calcular o peso da máquina pública em relação ao PIB do novo estado. Minha intenção é medir se ele tem base econômica para sustentar essa estrutura toda. No caso do Tapajós, os gastos estaduais corresponderiam a 51% de seu PIB. No caso do Carajás, seria 23%. A média brasileira é 12,5%. Nós estaremos criando estruturas ainda mais ineficientes.

Então, do ponto de vista orçamentário, não vale a pena criar os novos estados?
São estados que sairiam muito caros e o governo federal teria que cobrir a diferença, porque eles não são auto-sustentáveis. Então vamos criar um estado que no nascedouro já é dependente do governo federal? Isso me parece não ser uma boa política de desenvolvimento. A aprovação desse decreto legislativo que instaura o plebiscito deveria ter tido o cuidado de dizer de onde virá o dinheiro que vai pagar a conta

segunda-feira, 20 de junho de 2011

BioLivros 1

Olá galera!!!

Mais uma vez estou criando uma nova sessão: é o BiolIvro. Nesta sessão disponibilizarei livros ou apostilas que estão online.
Bons estudos!!!!


Apostila - Biologia Celular

domingo, 19 de junho de 2011

BioEsquemas 1

Olá Galerinha!!!!

Estou criando uma nova sessão para vocês. É o BioEsquema!!
Periodicamente estarei postando algumas aulas interativas, criadas para ajudar alunos na construção do conhecimento daquele assunto.
Para inaugurar essa sessão irei mostrar um esquema com o maior órgão do ser humano: A Pele Humana.
Bons estudos!!!!!

BioRádio 13

U2 - Beautiful Day

sábado, 18 de junho de 2011

Nossa herança Europeia

Estudo feito no Brasil mostra que vem da Europa a maior contribuição genética para a formação do povo brasileiro. A surpresa foi encontrar esse resultado também no Norte e Nordeste do país, onde o número de pardos e negros supera o de brancos.

Por: Carolina Drago

A cor da pele já não é um bom indicativo da ascendência dos brasileiros. Um estudo publicado esta semana na revista PLoS One reforça que o segredo para identificar nossos ancestrais está nos genes. E surpreende ao provar que, de Norte a Sul do Brasil, é dos europeus o maior índice de contribuição genética – pelo menos 60% – para a formação do nosso povo.

Já era de se esperar que a ancestralidade europeia predominasse sobre a africana e a indígena nas regiões Sul e Sudeste do país. O inesperado foi encontrar o mesmo resultado, ainda que com pequenas variações proporcionais, no Norte e no Nordeste, onde o número de pardos e negros sempre superou o de brancos.

Para chegar a essas conclusões, pesquisadores de instituições brasileiras analisaram 40 trechos especiais do DNA, conhecidos como indels, de 934 pessoas, nas quatro regiões mais populosas do país. Os lugares escolhidos para representar cada região foram: Belém (PA), pela região Norte; Ilhéus (BA), pelo Nordeste; Rio de Janeiro (RJ), pelo Sudeste; e Porto Alegre (RS), pela região Sul.

“Usamos o genótipo e um programa de computador (Structure) para estimar os componentes de ancestralidade europeia, africana e indígena dos indivíduos nas quatro regiões geográficas avaliadas”, destacam os autores no artigo.

Com esses recursos, o coordenador do estudo, o geneticista Sergio Danilo Pena, pesquisador da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e ex-colunista da CH On-line, e mais 19 pesquisadores observaram que o maior índice de contribuição europeia está no Sul, onde atingiu 77,7%. No Nordeste está o menor, mas ainda assim significativo: 60,6%.

Os números permitem concluir que a ancestralidade não se reflete necessariamente no aspecto físico, como a cor da pele ou o tipo de cabelo. O caso da Bahia, estado escolhido como amostra do Nordeste, serve como exemplo pontual dessa observação: enquanto lá o número de pardos passa de 62% e o de brancos não chega a 21% (segundo o censo de 2008), a contribuição genética dos europeus é maior que 60%.

Vale destacar que a incompatibilidade entre os aspectos físicos e a origem dos ancestrais de uma população tende a se acentuar à medida que a miscigenação aumenta, como acontece no Brasil. Essa característica tem feito do nosso país um importante modelo para estudos de genética de populações e da relação entre a variabilidade genética de indivíduos de populações miscigenadas e sua reação a drogas específicas.

Um Brasil integrado

O estudo coordenado por Pena constatou que os brasileiros de diferentes regiões são geneticamente muito mais homogêneos do que se esperava, como consequência do predomínio europeu.
“Pelos critérios de cor e raça até hoje usados no censo, tínhamos a visão do Brasil como um mosaico heterogêneo, como se o Sul e o Norte abrigassem dois povos diferentes”, comenta o geneticista. “O estudo vem mostrar que o Brasil é um país muito mais integrado do que pensávamos.”
A homogeneidade brasileira é, portanto, muito maior entre as regiões do que dentro delas, o que valoriza a heterogeneidade individual. Essa conclusão do trabalho indica que características como cor da pele são, na verdade, arbitrárias para categorizar a população. Além disso, promete ampliar a visão que se tem hoje sobre tratamentos médicos, muitas vezes diferenciados com base em critérios físicos.
“Cada pessoa deve ser tratada individualmente, e não como um ‘exemplar de um grupo de cores’”, alerta Pena. O aspecto clínico, no entanto, não é o único afetado por essa descoberta.
Sobre o impacto social da revelação de que a origem do povo brasileiro não é exatamente o que se imaginava, o pesquisador acredita que a reação da sociedade depende sobretudo de como a informação será divulgada. “Essa questão, aliás, chega à própria razão de ser da divulgação científica”, finaliza.

Carolina Drago - Ciência Hoje On-line

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Perigos do Celular Pirata

Olá galera!!!
Você sabe o que significa celular pirata? Celular pirata é aquele aparelho que não foi homologado pela anatel (agência nacional de telecomunicações). Esses aparelhos que são vendido em qualquer esquina que recebem dois, três, quatro ou mais chip's não são homologados, com exceção aos que são vendidos em lojas especializadas.
Pois bem. Navegando nos portais de notícias vi uma reportagem muito curiosa; Indiano é eletrocutado e morre ao usar telefone pirata. (veja na íntegra a reportagem clicando aqui)
Dia desses foram publicadas informações de uma pesquisa que durou ao menos 15 anos sobre o perigo das radiações que aparelhos eletrônicos emitem, podendo causar até câncer (veja na íntegra a reportagem clicando aqui e aqui)
Então, muito cuidado quando adquirir esses telefones sem registros, pois com certeza esses aparelhos não passam por pesquisas.
Deixo a dica!!!

quarta-feira, 15 de junho de 2011

BioRádio 12

Neste momento de quase férias, um som massa..

Foo Fighters
Learn To Fly

sexta-feira, 10 de junho de 2011

ENEM na Escola

Nos dias 18 e 19 de junho o CIC Damas promoverá o ENEM NA ESCOLA.
Siga meu blog e, nos comentários, escreva uma frase sobre o blog. A melhor frase ganhará o passaporte do saber!!

Promoção válida até 15/06/2011
Atenção: é precido seguir o blog para poder participar; não deixem comentários como anônimos!!!!!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Ecologia - A quebra do equilíbrio ambiental

Olá Galera!!!!!!!

Estou postando, após pedidos, ama apresentação de uma aula sobre A Quebra do Equilíbrio Ambiental. Está em apresentação powerpoint 2010. Há dois vídeos, caso não consigam enviem nos comentários que não leram.
Bons estudos!!!!!





Os vídeos da apresentação:

Ilha das Flores:




Lixo no Pacífico: