terça-feira, 19 de março de 2013

Cuidados e Prevenção - Alimentação saudável

Ter uma boa alimentação é sinônimo de vida saudável. Por meio da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, o governo incentiva a população a ter bons hábitos e conscientiza sobre os riscos de doenças causadas pela ingestão prolongada de alguns tipos de produtos.

Muitos componentes da alimentação dos brasileiros são associados ao desenvolvimento de doenças, como o câncer, problemas cardíacos, obesidade e outras enfermidades crônicas, como o diabetes. Por isso, alimentos ricos em gorduras, como carnes vermelhas, frituras, molhos com maionese, leite integral e derivados, bacon, presuntos, salsichas, linguiças, mortadelas, entre outros, devem ser ingeridos com moderação.

O tipo de preparo do alimento também influencia no risco de doenças. Ao fritar, grelhar ou preparar carnes na brasa a temperaturas muito elevadas, por exemplo, podem ser criados compostos que aumentam o risco de câncer de estômago. Por isso, métodos de cozimento que usam baixas temperaturas são escolhas mais saudáveis, como vapor, fervura, ensopados, guisados, cozidos ou assados.

 

Vida saudável

A adoção de uma alimentação saudável previne o surgimento de doenças crônicas e melhora a qualidade de vida. Frutas, verduras, legumes e cereais integrais contêm vitaminas, fibras e outros compostos, que auxiliam as defesas naturais do corpo e devem ser ingeridos com frequência.

As fibras, apesar de não serem digeridas pelo organismo, ajudam a regularizar o funcionamento do intestino, reduzindo o tempo de contato de substâncias nocivas com a parede do intestino grosso.

A ingestão de vitaminas em comprimidos não substitui uma boa alimentação. Os nutrientes protetores só funcionam quando consumidos por meio dos alimentos. O uso de vitaminas e outros nutrientes isolados na forma de suplementos não é recomendável para prevenção do câncer.

Os bons hábitos alimentares vão funcionar como fator protetor se forem adotados ao longo da vida. Nesse aspecto devem ser valorizados e incentivados antigos hábitos alimentares do brasileiro, como o consumo de arroz com feijão.

O Ministério da Saúde lançou o Guia da Alimentação Saudável. Na publicação estão os dez passos para uma alimentação saudável. São eles:

• Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, cinco vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e faz bem à saúde.

• Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis.

• Consuma, no máximo, uma porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina.

• Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas e outras guloseimas como regra da alimentação.

• Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa.

• Beba pelo menos dois litros (seis a oito copos) de água por dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições.

• Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo.

• Faça pelo menos três refeições (café-da-manhã, almoço e jantar) e 2 lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições.

• Inclua diariamente seis porções do grupo dos cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos em sua forma mais natural.

• Coma diariamente pelo menos três porções de legumes e verduras como parte das refeições e três porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches.

 

Fonte: Ministério da Saúde

quinta-feira, 14 de março de 2013

Florestas tropicais são capazes de resistir ao aquecimento global

Estudo mostra que florestas da América, Ásia e África podem sobreviver às mudanças climáticas do século 21

 

Amazon - Brazil, 2011.<br /><br />©Neil Palmer/CIAT

 

Uma nova pesquisa publicada neste domingo (10/03/2013) mostra que as florestas tropicais correm menos risco de perder sua cobertura vegetal como consequência do aquecimento global do que as previsões mais alarmistas mostravam. Na análise mais completa já feita sobre o perigo de as florestas tropicais entrarem em colapso por causa das emissões de gases do efeito estufas ao longo do século 21, os pesquisadores mostraram que elas serão capazes de suportar a maior parte dos danos trazidos pelo aumento de temperatura. O estudo foi publicado na revista Nature Geoscience.
Como as florestas são capazes de armazenar uma grande quantidade de carbono, sua capacidade de resistir aos efeitos do aquecimento global é importante para o planejamento de novos programas de redução de emissão de gases do efeito estufa e de combate ao aquecimento do planeta. No entanto, essa capacidade era, até agora, incerta. "Desde os anos 2000 que se discute sobre a capacidade de a Amazônia resistir às mudanças climáticas. Algumas previsões eram muito catastróficas, mas a incerteza dos modelos usados na época ainda era muito grande", disse José Marengo, pesquisador do INPE* - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - e um dos autores da pesquisa, em entrevista ao site de VEJA.
Para realizar esse tipo de medição, os pesquisadores têm de lidar com dois tipos de incerteza. Uma delas leva em conta os diferentes aumentos de temperatura projetados para o século 21, e a outra é referente aos processos fisiológicos das plantas, que ainda não estão completamente desvendados. Por causa disso, os pesquisadores usaram simulações de computador para calcular a resiliência das florestas em 22 modelos diferentes, com aumentos de temperatura que iam até quatro graus Celsius. Os cálculos levaram em conta as florestas tropicais da América, Ásia e África.
Como resultado, descobriram que em 21 dos 22 modelos as florestas seriam capazes manter sua cobertura vegetal — ou recuperá-la— após o aumento de temperatura. Em apenas um caso houve uma diminuição nas florestas, e apenas na América. "A pesquisa mostra que não chegaremos ao extremo de as florestas desaparecerem. Na maior parte dos casos, elas podem até perder uma pequena parte de seu estoque de carbono, mas não chegarão a perder tanta massa a ponto de entrar em colapso", disse Marengo.

 

INCERTEZAS
Ao comparar os diferentes modelos, os pesquisadores descobriram que a maior parte das incertezas nessa medição vem dos processos fisiológicos das plantas, e não das diferentes projeções de aquecimento global. "A grande surpresa em nossa análise é que a incerteza nos modelos ecológicos das florestas tropicais é significantemente maior do que a incerteza vinda das diferenças nas projeções do clima", diz David Galbraith, pesquisador da Universidade de Leeds, na Inglaterra, que participou da pesquisa.
Apesar de o estudo sugerir que o risco de as florestas sofrerem danos por causa do aquecimento global são pequenos, os pesquisadores deixam claro que não se trata de um sinal verde para a emissão de gases do efeito estufa. Eles lembram, por exemplo, que seus modelos não levaram em conta as queimadas e a derrubada intencional das florestas, que também podem afetar a quantidade de carbono armazenado. "A pesquisa não pode ser interpretada como um sinal para continuar desmatando e liberando gás carbônico na atmosfera. Ela apenas mostra que o cenário não é catastrófico: as florestas perderão robustez, mas continuarão sendo florestas", afirmou José Marengo. "Descobrimos que a floresta é razoavelmente resistente às mudanças climáticas. Não podemos continuar puxando essa resistência em direção ao colapso".


CONHEÇA A PESQUISA

TÍTULO ORIGINAL: Simulated resilience of tropical rainforests to CO2-induced climate change
ONDE FOI DIVULGADA: periódico Nature Geoscience
QUEM FEZ: Chris Huntingford, David Galbraith, Lina M. Mercado, Oliver L. Phillips, Owen K. Atkin, Carlos Nobre, Jose Marengo
INSTITUIÇÃO: Centro de Ecologia e Hidrologia, na Inglaterra
DADOS DE AMOSTRAGEM: 22 modelos climáticos que analisaram como as florestas tropicais da América, Ásia e África responderão ao aumento de emissão de gases de efeito estufa durante o século 21
RESULTADO: Os pesquisadores descobriram em 21 dos 22 modelos as florestas não sofreram grande perca de massa vegetal. Em apenas um caso, as florestas sofreram dano, mas somente na América.

quarta-feira, 13 de março de 2013

BioEsquema 6

Olá galerinha....
Abaixo, um arquivo animado que mostra algumas relações (interações) ecológicas.
Bons estudos!!!

 

terça-feira, 5 de março de 2013