Não, não. Esse não é mais uma daquelas notícias sobre vida após a morte, e sim sobre fatos que são, no mínimo, curiosos.
Animais que antes foram considerados extintos e que de uma hora para outra reaparecem. Mas, como? Mágica?
A melhor explicação para esse fato está no tipo de hábitat desses animais. Animais que vivem em locais de difícil acesso (as vezes impossível) e que tem por excelência uma população pequena por seu restrito nicho ecológico “desaparecem” e “reaparecem” constantemente.
Abaixo, uma compilação de reaparecimentos de alguns animais, retirado do Portal Terra.
1. Lobo Mexicano cinzento
A população do lobo mexicano cinzento é tão pequena que o nascimento de 5 filhotes em julho de 2010 foi considerado um "impacto dramático" pelo Centro de Lobos Ameaçados, em St. Louis, nos Estados Unidos. Segundo a instituição, apenas 42 desses animais vivem hoje no seu habitat natural no Novo México e Arizona. A espécie já foi considerada extinta.
2. Loris
O raríssimo Loris delgado das planícies Horton (Loris tardigradus nycticeboides) passou mais de 60 anos tido como extinto. Em 2002, a Sociedade Zoológica de Londres encontrou o primata após mais de 200 horas analisando os rastros do animal no Sri Lanka.
3. rato arbóreo de Santa Marta
O rato arbóreo de Santa Marta (Santamartamys rufodorsalis) foi "redescoberto" em 4 de maio de 2011, após mais de 100 anos sem ser visto na Colômbia.
4. Laonastes
Um tipo de roedor chamado Laonastes, parecido com um esquilo e descoberto em 2005 no Laos, é, na verdade, sobrevivente de uma espécie tida como extinta há 11 milhões de anos (denominada Diatomyidae). Uma equipe de pesquisadores americanos, franceses e chineses comparou o esqueleto deste animal com o de vários espécimes fossilizados de uma raça de roedor do Sudeste Asiático extinta há 11 milhões de anos, confirmando que se trata da mesma família de mamíferos.
5. Rã Litoria castanea
A espécie de rã minúscula Litoria castanea, supostamente extinta há três décadas, foi vista no sudeste da Austrália em fevereiro de 2010. O animal tem coloração verde com manchas em tons de dourado.
6.Minhoca gigante de Palouse
Pesquisadores da universidade de Idaho, nos Estados Unidos, encontraram em março de 2010 uma espécie de minhoca considerada extinta: a gigante de Palouse. Contudo, a descoberta também teve um lado decepcionante, já que eles descobriram que a minhoca, apesar do nome, não é gigante, nem cheira a lírios, conforme se dizia sobre a espécie. Uma das minhocas encontradas teve que ser morta e dissecada para a identificação como sendo da espécie.
7. Celacanto
O peixe primitivo Celacanto era tido como extinto juntamente com os dinossauros há 65 milhões de anos. Porém, o curador de um museu sul-africano "redescobriu" o animal em 1938. Existem apenas duas espécies de Celacantos: uma que vive perto das Ilhas Comoros, na África; e uma encontrada nas águas de Sulawesi, na Indonésia. Cientistas sugerem que a população atual do animal esteja em mil remanescentes.
8. Leão do Atlas
A subespécie Panthera leo Leo encontra-se extinta na natureza e só pode ser encontrada em zoológicos. Até agora. Esssa subespécie, conhecida como leão do Atlas, foi extinta no século XX, e apenas um pequeno grupo no Zoológico Nacional do Marrocos sobreviveu. Dois filhotes de leão da subespécie nasceram em fevereiro deste ano no zoológico de Hannover, na Alemanha. A reprodução controlada dos leões do Atlas, também conhecidos como leões berberes ou de Barbary, salvou a subespécie da total extinção e alguns indivíduos foram levados à Europa para aumentar a população. O Panthera leo Leo é o maior e mais pesado dos leões. Além do tamanho, chama a atenção no macho a juba espessa que cobre uma área maior do corpo se comparado com outras subespécies. O pelo do leão do Atlas mais longo chega às pernas da frente e ao abdome.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.