segunda-feira, 24 de junho de 2013

Unicamp é única latino-americana entre as melhores com menos de 50 anos

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) é a única instituição de ensino superior da América Latina na lista das cem melhores universidades com menos de 50 anos. A universidade brasileira está em 28o lugar na lista preparada pelo THE (Times Higher Education) -- posição bem melhor do que no ranking do ano passado, em que estava em 44° lugar.
A universidade brasileira é também a única dos BRICs. China, Rússia e Índia têm universidades "jovens", mas nenhuma delas está entre as cem melhores do mundo com menos de 50 anos.
Os primeiros lugares da lista são ocupados por universidades de países europeus e asiáticos. Ao todo, 28 países têm universidades no rankings das mais jovens.
Uma diferença em relação à listagem do ano passado, de acordo com a análise do físico da Unicamp Leandro Tessler, estudioso em ensino superior, é a antrada de instituições de países em desenvolvimento como Irã, Arábia Saudita e Turquia. A Universidade Koç, da Turquia, por exemplo, está em 31° lugar. No ano passado, ela nem entrou na lista das cem melhores instituições jovens.


MENOS UMA
Apesar de o Brasil estar bem em relação aos países vizinhos, o número de instituições brasileiras na listagem caiu. A Unesp (Universidade Estadual Paulista) perdeu posições e saiu da lista das cem melhores. No ano passado, a Unesp estava em 99° lugar.
Desde 2012 o THE elabora uma listagem específica com metodologia própria para as universidades com menos de 50 anos. A ideia é estabelecer uma comparação mais justa entre essas instituições.
No ranking internacional do THE, feito desde 2004, todas as universidades são comparadas entre si a partir de critérios ligados à qualidade de ensino e de pesquisa. Isso prejudica a avaliação das instituições mais jovens, que são comparadas a instituições como Harvard, dos Estados Unidos, que começou a funcionar no século 17.
A lista das melhores com menos de 50 anos, no entanto, muda a cada ano porque as universidades "envelhecem". Se passar dos 50 anos, a instituição deixa de fazer parte do grupo.

Fonte: Folha de São Paulo
por SABINE RIGHETTI

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